A Caixa Econômica Federal na Paraíba espera fechar o ano de 2010 com até R$ 1 bilhão em financiamentos habitacionais, com crescimento de 100% sobre os R$ 499 milhões do ano passado. De acordo com o gerente regional de habitação da instituição, João Alves, o Programa Minha Casa, Minha Vida e os imóveis de até R$ 130 mil devem puxar a demanda por contratação.
Segundo João Alves, a projeção de R$ 1 bilhão é em um cenário positivo para o setor na Paraíba. “Na pior das hipóteses, estimamos R$ 800 milhões em financiamentos habitacionais, mas como a força do programa Minha Casa, Minha Vida será neste ano, principalmente por causa da aceleração dos projetos, nossa aposta é alta”.
O principal programa habitacional do governo federal deve ser responsável por, no mínimo, 50% dos valores a serem contratados. O primeiro quadrimestre do ano deve ser fechado com a contratação de R$ 270 milhões em 6,2 mil unidades habitacionais, entre negócios firmados no balcão e intermediados pelo setor público.
Conforme João Alves, a classe média deve ser a maior responsável pelo crescimento do setor habitacional, com a aquisição de imóveis de até R$ 130 mil. Em 2008, os valores de contratações habitacionais foram de R$ 279 milhões, havendo um crescimento de 80% de 2008 para 2009. Segundo a assessoria de comunicação da Caixa Econômica Federal, o setor da construção civil criou mais de 35 mil postos de trabalho no estado em 2009, com uma significativa contribuição da Caixa, responsável por aproximadamente 80% de todos os financiamentos imobiliários feitos na Paraíba.
Brasil - Em âmbito nacional, a expectativa da Caixa é alcançar os R$ 60 bilhões em financiamentos habitacionais. No primeiro trimestre, a instituição já destinou R$ 17 bilhões para o setor, recorde para o período e 112,50% superior aos R$ 8 bilhões do primeiro trimestre do ano passado.
Conforme o superintendente nacional de marketing e comunicação da Caixa, Clauir Luiz Santos, os valores podem até passar dos R$ 60 bilhões. “Foram R$ 17 bilhões em três meses, considerando que em fevereiro teve o carnaval e, nesse ritmo, vai ser bem mais que R$ 60 bilhões”. Ele destaca que o orçamento do banco estatal para o setor era de R$ 50 bilhões para este ano, depois de um resultado de R$ 47 bilhões em financiamentos em 2009.
A principal demanda para o financiamento da casa própria no primeiro trimestre veio da classe média, que correspondeu a R$ 10 bilhões dos R$ 17 bilhões concedidos. O restante se dividiu entre a baixa renda e os recursos destinados ao Minha Casa, Minha Vida. “A classe média faz avançar a construção civil no país, o que provavelmente tem a ver com o aumento da renda e o crescimento da oferta. É um fenômeno”, afirma Clauir Luiz Santos.
4.427 unidades do Minha Casa - A Caixa Econômica Federal financiou no primeiro ano do Programa Minha Casa, Minha Vida 408.674 imóveis, com investimentos da ordem de R$ 22,8 bilhões. Somente no primeiro trimestre de 2010 foram contratadas 133.146 novas moradias pelo programa. Este resultado representa o maior volume de unidades habitacionais novas financiadas dos últimos vinte anos no período. Em 2009, o PMCMV foi responsável por 45,7% do total de novas unidades habitacionais financiadas por todas as entidades integrantes do Sistema Financeiro de Habitação. Na Paraíba foram financiadas 4.427 unidades habitacionais, totalizando R$ 259.576.728,00.
O banco recebeu 813.719 propostas de 2044 construtoras desde o lançamento do programa até a primeira quinzena de abril. Desse número, 480.668 são destinadas às famílias com renda de zero a três salários mínimos, público-alvo do MCMV, representando 120% da meta estipulada. Para essas famílias, 203.997 propostas já foram contratadas. Já para as famílias com renda de três a seis salários mínimos foram 167.368 contratações de moradias.
O programa, lançado em abril de 2009 pelo governo federal, tem como objetivo implementar o Plano Nacional de Habitação, construir um milhão de moradias, aumentar o acesso das famílias de baixa renda à casa própria e gerar emprego e renda por meio do aumento do investimento na construção civil. No mês passado foi lançado o PAC2, que prevê investimentos para construção de dois milhões de novas moradias.
Thadeu Rodrigues (Correio da Paraíba)
Segundo João Alves, a projeção de R$ 1 bilhão é em um cenário positivo para o setor na Paraíba. “Na pior das hipóteses, estimamos R$ 800 milhões em financiamentos habitacionais, mas como a força do programa Minha Casa, Minha Vida será neste ano, principalmente por causa da aceleração dos projetos, nossa aposta é alta”.
O principal programa habitacional do governo federal deve ser responsável por, no mínimo, 50% dos valores a serem contratados. O primeiro quadrimestre do ano deve ser fechado com a contratação de R$ 270 milhões em 6,2 mil unidades habitacionais, entre negócios firmados no balcão e intermediados pelo setor público.
Conforme João Alves, a classe média deve ser a maior responsável pelo crescimento do setor habitacional, com a aquisição de imóveis de até R$ 130 mil. Em 2008, os valores de contratações habitacionais foram de R$ 279 milhões, havendo um crescimento de 80% de 2008 para 2009. Segundo a assessoria de comunicação da Caixa Econômica Federal, o setor da construção civil criou mais de 35 mil postos de trabalho no estado em 2009, com uma significativa contribuição da Caixa, responsável por aproximadamente 80% de todos os financiamentos imobiliários feitos na Paraíba.
Brasil - Em âmbito nacional, a expectativa da Caixa é alcançar os R$ 60 bilhões em financiamentos habitacionais. No primeiro trimestre, a instituição já destinou R$ 17 bilhões para o setor, recorde para o período e 112,50% superior aos R$ 8 bilhões do primeiro trimestre do ano passado.
Conforme o superintendente nacional de marketing e comunicação da Caixa, Clauir Luiz Santos, os valores podem até passar dos R$ 60 bilhões. “Foram R$ 17 bilhões em três meses, considerando que em fevereiro teve o carnaval e, nesse ritmo, vai ser bem mais que R$ 60 bilhões”. Ele destaca que o orçamento do banco estatal para o setor era de R$ 50 bilhões para este ano, depois de um resultado de R$ 47 bilhões em financiamentos em 2009.
A principal demanda para o financiamento da casa própria no primeiro trimestre veio da classe média, que correspondeu a R$ 10 bilhões dos R$ 17 bilhões concedidos. O restante se dividiu entre a baixa renda e os recursos destinados ao Minha Casa, Minha Vida. “A classe média faz avançar a construção civil no país, o que provavelmente tem a ver com o aumento da renda e o crescimento da oferta. É um fenômeno”, afirma Clauir Luiz Santos.
4.427 unidades do Minha Casa - A Caixa Econômica Federal financiou no primeiro ano do Programa Minha Casa, Minha Vida 408.674 imóveis, com investimentos da ordem de R$ 22,8 bilhões. Somente no primeiro trimestre de 2010 foram contratadas 133.146 novas moradias pelo programa. Este resultado representa o maior volume de unidades habitacionais novas financiadas dos últimos vinte anos no período. Em 2009, o PMCMV foi responsável por 45,7% do total de novas unidades habitacionais financiadas por todas as entidades integrantes do Sistema Financeiro de Habitação. Na Paraíba foram financiadas 4.427 unidades habitacionais, totalizando R$ 259.576.728,00.
O banco recebeu 813.719 propostas de 2044 construtoras desde o lançamento do programa até a primeira quinzena de abril. Desse número, 480.668 são destinadas às famílias com renda de zero a três salários mínimos, público-alvo do MCMV, representando 120% da meta estipulada. Para essas famílias, 203.997 propostas já foram contratadas. Já para as famílias com renda de três a seis salários mínimos foram 167.368 contratações de moradias.
O programa, lançado em abril de 2009 pelo governo federal, tem como objetivo implementar o Plano Nacional de Habitação, construir um milhão de moradias, aumentar o acesso das famílias de baixa renda à casa própria e gerar emprego e renda por meio do aumento do investimento na construção civil. No mês passado foi lançado o PAC2, que prevê investimentos para construção de dois milhões de novas moradias.
Thadeu Rodrigues (Correio da Paraíba)
Comentários
Postar um comentário