SÃO PAULO - A maior parte dos compradores de imóveis usados da cidade de São Paulo optou por pagar o bem à vista em fevereiro, segundo indicou pesquisa divulgada na terça-feira (4) pelo Creci-SP (Conselho Regional dos Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo).
No segundo mês do ano, essa forma de pagamento correspondeu a 74,76% das vendas de imóveis, ante uma participação de 25,24% dos financiamentos com bancos.
Somente a CEF (Caixa Econômica Federal) atingiu, no período, 20,39% das vendas, sendo a principal instituição de financiamento. Os demais bancos ficaram com participação de 4,85% em fevereiro.
De acordo com os dados do Creci, em fevereiro, não foram identificadas negociações realizadas por meio do consórcio. As negociações diretamente com o proprietário também registraram representatividade nula no segundo mês do ano.
Descontos médios
Ainda segundo a pesquisa realizada pelo Creci-SP, em fevereiro, quem procurou imóveis em todas as zonas de São Paulo conseguiu algum desconto sobre os valores inicialmente pedidos pelos proprietários.
Na zona A (Alto da Boa Vista, Alto de Pinheiros, Brooklin Velho), os paulistanos conseguiram abatimento de 7,69%, ao passo que, na zona B (Aclimação, Alto da Lapa, Bela Vista), o desconto ficou em 2,71%.
Já nas zonas C (Aeroporto, Água Branca, Bosque da Saúde) e D (Água Rasa, Americanópolis, Aricanduva), os descontos foram de 7,41% e 4,82%, respectivamente. A zona E (Brasilândia, Campo Limpo, Cangaíba) registrou o maior desconto, de 8,27%.
Na comparação com janeiro, quando foram coletados dados apenas nas zonas C e D, o desconto concedido na primeira região foi 2,90% menor e o concedido para os imóveis da segunda região aumentou 54,61%.
Mais vendidos
Ainda de acordo com os dados, coletados em 400 imobiliárias pelo Creci-SP, no segundo mês do ano, os imóveis mais vendidos foram aqueles que custavam até R$ 200 mil, que responderam por 54,37% dos negócios realizados.
Fonte: UOL
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