Segundo notícia divulgada no site do Jornal O Globo os bancos Bradesco e Itaú Unibanco anunciaram nova queda de juros nas taxas de financiamento imobiliário.
Essa decisão foi tomada após a redução da taxa Selic, a básica de juros, trazendo novas opções ao consumidor para que ele possa optar qual o banco que lhe fornecerá melhores serviços e taxas.
No Banco Bradesco, a taxa mínima anunciada será de 7,3% a.a. mais TR (taxa referencial), com um prazo de financiamento de até 360 meses, onde o cliente poderá financiar até 80% do valor do imóvel, comprometendo no máximo 30% de sua renda na prestação mensal.
O Banco Itaú anunciou que nessa semana também irá reduzir sua taxa para 7,45% a.a. mais a TR (taxa referencial), levando em conta o perfil e o relacionamento do cliente com o banco.
Segundo a diretora do Banco Itaú, Cristiane Magalhães, o mercado imobiliário está crescendo, e a compra de um imóvel é uma decisão relevante na vida das pessoas. Concluiu que é uma oportunidade de viabilizar sonhos e estabelecer uma relação de longo prazo com os clientes, além de contribuir para a retomada do setor.
Para a coordenadora de Projetos da Construção do FGV IBRE, Ana Castelo, até o fim do ano há espaço para novas quedas das taxas de juros praticadas pelos bancos destinadas ao financiamento imobiliário e a taxa Selic está no seu menor patamar histórico. Ressalta ainda que na medida em que há uma queda nas taxas de juros e condições mais favoráveis aos compradores, cresce a possibilidade de incluir mais famílias nos financiamentos de imóveis, em um momento de retomada lenta da economia e do mercado imobiliário.
Foi lançado pela CEF (Caixa Econômica Federal) uma nova linha de financiamento bancário atrelada ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA), o qual mede a inflação oficial do nosso país. Atualmente esse percentual está em 3,22% no período dos últimos 12 meses. Essa noma modalidade proporciona uma economia inicial devido ao fato de oferecer taxas mais baixas, de 2,95% a.a. a 4,95 a.a., acrescida da variação da inflação.
Segundo o jornal, o Banco Santander já havia reduzido suas taxas no mês de julho para financiamento de imóveis em 35 anos, de 8,99% para 7,99% a.a., mais a TR (taxa referencial), com uma renda mínima necessária de R$ 2.500,00 e comprometimento de renda máxima entre 30% a 35%, mediante análise pelo banco.
Destaca o Diretor de Produtos de Crédito para Pessoa Física do Santander, Gustavo Alejo, que o Banco Santander foi o primeiro a baixar a taxa de juros para a casa de um dígito, em 2017, e que no ano passado deu um novo reposicionamento das suas taxas.
Cabe agora ao consumidor analisar qual banco lhe oferece melhores condições e serviços para realizar o seu desejo de ter a sua casa própria.
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